Porque ele é o guia da sabedoria e orientador dos sábios"

Jesus

Meu irmão meu amigo seja bem vindo a casa é sua , a PAZ de Cristo e o AMOR de Maria.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

A POESIA me encanta, me fascina .

Ivan Junqueira (Rio de Janeiro, 3 de novembro de 1934) é um jornalista, poeta e crítico literário brasileiro. É membro da Academia Brasileira de Letras.
Nasceu e realizou seus primeiros estudos no Rio de Janeiro, tendo ingressado nas faculdades de Medicina e Filosofia da Universidade do Brasil, não chegando a concluí-las. Em 1963 tornou-se jornalista, atuando como redator da Tribuna da Imprensa. Atuou depois no Correio da Manhã, Jornal do Brasil e O Globo, nos quais foi redator e sub-editor até 1987. Foi assessor de imprensa e depois diretor do Centro de Informações das Nações Unidas no Rio de Janeiro entre 1970 e 1977, tornou-se mais tarde supervisor editorial da Editora Expressão e Cultura e diretor do Núcleo Editorial da UERJ, além de colaborador da Enciclopédia Barsa, Encyclopædia Britannica, Enciclopédia Delta Larousse, Enciclopédia do Século XX, Enciclopédia Mirador Internacional e Dicionário histórico-biográfico brasileiro, este último editado pelo CPDOC, da Fundação Getúlio Vargas. Foi também assessor de Rubem Fonseca na Fundação Rio.
Como crítico literário e ensaísta, colabora com jornais e revistas do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, e também com publicações especializadas nacionais e estrangeiras, entre elas: Colóquio Letras, Revista do Brasil, Senhor, Leitura e Iberomania. Em 1984 foi escolhido como a “Personalidade do Ano” pela UBE. Foi assessor da Fundação Nacional de Artes Cênicas (Fundacen) de 1987 a 1990. Em 1991 transferiu-se para a Fundação Nacional de Arte (Funarte), onde foi editor da revista Piracema e chefe da Divisão de Texto da Coordenação de Edições até 1997, quando se aposentou do serviço público. Foi ainda editor adjunto e depois editor executivo da revista Poesia Sempre, da Fundação Biblioteca Nacional. Como poeta, já teve seus livros traduzidos para o alemão, chinês, dinamarques, espanhol, francês, inglês, italiano e russo.
Atualmente é membro do PEN Clube do Brasil.

Prólogo

Eu sou apenas um poeta
a quem Deus deu voz e verso.
Na infância, quando fui relva,
sentia os pés dos efebos
a calcar-me as frágeis vertebras
e colhia das donzelas
o frêmito que, venéreo,
era um augúrio da queda.


Depois, quando fui cipreste,
vi como o vento, em seus dédalos,
cingia-me a áspera testa
e tangia-me as ideias
que nos ramos, vãs quimeras,
pousavam como uma névoa,
úmidas ainda das trevas
e do abismo de que vieram.


Quando fui córrego, as pedras
me ensinaram que o critério
do que em tudo permanece,
nunca está nelas, inertes,
mas nas águas que se mexem
com vário e distinto aspecto,
de modo que não repetem
o que antes foi (e era breve).


Quando enfim galguei o vértice
de alguém que eu mesmo não era,
compreendi que esse processo
de sermos outros (e até
termos em nós outro sexo)
nada em si tinha de inédito:
já se lia no evangelho
de um deus ambíguo e pretérito.


E assim fui sendo esse leque
de coisas fluidas e inquietas,
jamais levianas, bem certo,
mas antes, em seu trajeto,
vertentes as mais diversas
de uma só e única célula:
a da matriz que não é
senão seu próprio reverso.


Espelho de meus espectros,
urna de engodo e miséria,
alma sôfrega e sem tréguas,
osso escasso no deserto
onde jejua um profeta,
solidão, infâmia e tédio
– eu sou apenas um poeta
a quem Deus deu voz e verso.

Ivan Junqueira


Se o que sinto por você pudesse ser falado,gritado,sentido, revelado....
Meu peito doía menos, meus olhos inundavam-se menos.
Meu peito menos palpitava.
Mas, quem disse que eu quero sentir menos nada por você minha amada !?
Allexandro Vicente.



Continuo Feliz e não sei como explicar.
Tudo aconteceu, e não foi por acaso
Você se foi, levou com você, apenas você.
O que eu aprendi a sentir, esse ficou aqui
dentro de mim.
Nada é mais difícil do que pensar que partiste assim !
Sandra Mello


Fontes : Wikipédia, a enciclopédia livre.
http://invencaodapoesia.blogspot.com.br
Facebook (Poesia de Sandra Mello e Allexandro Vicente)

DEUS SEJA LOUVADO.

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